Apesar de serem medicações que exigem retenção de receita médica para serem adquiridas, as medicações que atuam no sistema nervoso central (psicofármacos) muitas vezes são utilizadas por pessoas que não passaram por uma avaliação médica antes de decidirem tomá-las.
Nenhuma medicação é inócua e isso vale para todas, não somente para os psicofármacos.
O médico não deve ser só aquele que prescreve, mas também aquele que acompanha e observa, tanto o efeito benéfico esperado quanto possíveis efeitos adversos daquilo que prescreveu. E, no caso da ocorrência de efeitos colaterais, analisar o que deve ser feito (despresrever? trocar? mudar a dose?).
Nós sempre precisamos analisar uma série de fatores ao prescrever um psicofármaco, como: qual transtorno essa pessoa apresenta que justifica o que estou prescrevendo? Qual o potencial benefício e quais os potenciais riscos? Quais as possíveis interações medicamentosas (com outras medicações em uso, quando é o caso)? A que fatores devo estar atento ao longo do uso dessa medicação? Existem fatores de saúde que o paciente tem e que precisam ser levados em consideração ao prescrever determinado medicamento?
Lembre-se: uma medicação que foi boa pra pessoa X pode não ser para a pessoa Y.
Dra. Fernanda Sartori
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